quinta-feira, 26 de fevereiro de 2015

VOCÊ TEME A MORTE?

VOCÊ TEME A MORTE?

Para muitos a resposta seria um “sim”! Outros nem gostam de falar sobre esse

assunto, não por que não gostem, mas porque a dúvida é tão grande que preferem “atirar”

para todos os lados, baseados na ideia de que todos os caminhos levam até Deus. Ou seja,

não importa se a eternidade se chama céu, paraíso ou nirvana; o importante é não ficar

“solto no ar”. Entretanto, essa pergunta é de fundamental importância, pois a morte é algo

O que a Bíblia diz sobre a morte? A Bíblia diz que a morte surgiu por causa do

pecado, sendo uma sentença de Deus (cf. Gênesis 2:17; 3:19,22; Romanos 5:12; 8:10;

1Coríntios 15:21). A morte implica na separação do corpo e da alma, sendo um símbolo da

separação espiritual de Deus (cf. Gênesis 2:17; 5:5); essa situação se aprofunda quando o

ser humano deixa esse mundo sem Cristo.

Por que a Bíblia não fala de reencarnação como outras religiões? Segundo as

Escrituras, a morte é consequência da desobediência de Adão e que foi repassada à toda

humanidade: “Portanto, assim como o pecado entrou no mundo por um só homem, e pelo

pecado, a morte, assim também a morte passou a todos os homens, pois todos pecaram”

(Romanos 5:12). Ou seja, como somos descendentes de Adão, seu pecado nos colocou

debaixo da culpa e do poder do pecado, do reino da morte e sob a inevitável ira de Deus

(cf. Romanos 1:18-3:20; 3:9,19; 5:17,21).

A Bíblia diz que Deus fez o ser humano perfeito (cf. Eclesiastes 7:29), mas que o

pecado – fruto de uma ação deliberada e livre de Adão – fez com que o ser humano a partir

de então nascesse debaixo dessa condição. Não somos pecadores porque pecamos, mas

pecamos porque somos pecadores, nascido com a natureza escravizada pelo pecado. Isso é

o que significa a expressão cunhada por Agostinho (séc. IV d.C.), “pecado original”. Ao

nascer com a nossa natureza humana maculada pelo pecado, a Bíblia nos mostra que o ser

humano é totalmente incapaz de se salvar. O pecado original implica na depravação total

do ser humano, ou seja, em nossa natureza moral e espiritual há uma corrupção

generalizada, pois nenhuma ação nossa é tão boa como deveria ser. Não podemos

conquistar o favor de Deus, não importando o que venhamos a fazer.

Portanto, pensar na reencarnação significa raciocinar que o ser humano pode

redimir-se de sua condição e alcançar por seus próprios méritos a salvação eterna. Isso não

condiz com o ensino de Cristo e da Escritura. Jesus numa parábola sobre o rico e Lázaro,

ao falar da eternidade coloca os dois após a morte como já julgados e separados um do

outro. Quando o rico indaga Abraão sobre a condição de sua família, pediu que Lázaro

fosse enviado de volta para adverti-los: “[...] Eu te imploro, ó pai, que o mandes à família

de meu pai, porque tenho cinco irmãos. Manda-o para os advertir, a fim de que eles

também não venham para este lugar de tormento. Abraão lhe disse: Eles têm Moisés e os

Profetas; que os ouçam.” (Lucas 16:27-29) Qual o ensino de Jesus? Que os vivos ouçam a

Escritura e se arrependam de seus pecados para alcançarem a vida eterna.

A Escritura é enfática ao dizer: “E, como está ordenado aos homens morrerem uma

só vez, vindo depois o juízo, assim também Cristo, oferecendo-se uma só vez para levar os

pecados de muitos, aparecerá a segunda vez, não por causa do pecado, mas para a

salvação dos que esperam por ele” (Hebreus 9:27,28). Perceba que o texto fala que os

homens foram ordenados a morrer uma única vez. O verbo grego apokeitai (avpo,keitai;

ordenar, apontar) está no tempo presente e indica uma verdade geral constante. Quem deu

essa ordem? O próprio Deus! O Senhor limitou o tempo de vida dos homens (cf. Gênesis

6:3) e as Escrituras ressaltam a fragilidade humana e sua limitação a uma vida somente (cf.

Salmos 49:12; 78:39; 103:14; Isaías 2:22; 40:6).

Então, se não há reencarnação, qual a saída para não temer a morte?

Infelizmente o ser humano insiste em adentrar na vida eterna sem Cristo. A única solução

está na fé pessoa em Cristo e na Sua obra salvífica na cruz. A Escritura é enfática ao

afirmar que a salvação é um ato da graça e dom de Deus (cf. Efésios 2:8,9; Romanos 6:23;

2Coríntios 9:15) e que pertence a Ele somente (Jonas 2:9; João 3:16; 4:10; Romanos 8:32).

Quem crê em Cristo e naquilo que Ele realizou na cruz é salvo da ira de Deus, do

domínio do pecado e do poder da morte (cf. Romanos 1:18; 3:9; 5:21). Além disso, o

crente é liberto da sua condição de ser alguém dominado pela carne, pelo mundo e pelo

Diabo (João 8:23,24, 32-36; Romanos 8:7,8; 1João 5:19); é liberto dos temores causados

por uma vida pecaminosa (Romanos 8:15; 2Timóteo 1:7; Hebreus 2:14,15) e dos vícios

que dela fazem parte (Efésios 4:17-24; 1Tessalonicenses 4:3-8; Tito 2:11-3:6).

Cristo morreu para pagar os nossos pecados e a fé nesse ato da graça nos leva a

viver em Cristo (João 15:4; 17:26; Colossenses 1:27). Essa vida não é teórica, mas prática,

na união com o Senhor, em Sua morte e ressurreição (cf. Romanos 6:3-10; Colossenses

2:12,20; 3:1). O Espírito Santo nos sustenta por um lado e a fé pelo outro, de modo que

isso se inicia no novo nascimento e caminha até a vida eterna, onde a santificação vai

sendo operada em nossa vida para refletirmos a imagem de Cristo em nós, para o louvor da

glória de Deus (cf. Efésios 1:4-6; Romanos 8:11,28-30).

E para que os crentes foram salvos? Para viver no tempo e na eternidade em

amor a Deus e ao seu próximo. A fonte de nosso amor a Deus é o conhecimento do Seu

amor demonstrado a nós na cruz; e a evidência de nosso amor a ele é o amor que damos ao

próximo (1João 4:19-21). Portanto, o propósito de Deus, tanto aqui, como na vida eterna, é

continuar expressando nosso amor a Ele por meio da adoração e serviço em Cristo.

Você teme a morte? Então isso significa que Jesus Cristo ainda não é seu Senhor e

Salvador. O que fazer? Arrependa-se de seus pecados e reconheça a sua incapacidade de

salvar-se dos seus pecados. Aceite pela fé o dom da graça demonstrado na cruz do

Calvário quando Jesus se fez maldição por nós. Leia a Escritura e deixe o Espírito Santo

mostrar a você as belezas da glória de Deus. E finalmente, se una a um grupo de discípulos

de Cristo, que compartilham a mesma fé e esperança Nele.

Tenha uma boa semana em Cristo.

Fraternalmente, Pr. Gilson Jr.

quinta-feira, 19 de fevereiro de 2015

50 TONS DAS TREVAS! A CULTURA E A BÍBLIA

A Bíblia é clara quando afirma: “As obras da carne são evidentes, a saber: imoralidade, impureza e indecência[...] bebedeiras, orgias e coisas semelhantes a essas [...]” (Gálatas 5:19,21). Imaginar que algo da cultura humana, marcada pelo pecado e a queda tragam alguma coisa boa é no mínimo tolice para não dizer loucura! Enquanto milhões de pessoas bebem o veneno de “Cinquenta tons de cinza”, seja no livro ou no cinema, outros milhões parecem curiosos em saber o que há por trás desse “sucesso” literário e cinematográfico. A verdade, entretanto, é outra e a cor também. Os tons de cinza passam distantes da cor verdadeira, pois o que ali está inserido é densas trevas do pecado, da carne e do inferno. O glamour apresentado é doentio, sombrio e pernicioso, onde a relação entre uma jovem estudante de literatura e um bem sucedido CEO, também jovem, confundem amor com sadomasoquismo, manipulação e sadismo. Enquanto milhões aplaudem essa distorção tenebrosa, fica a pergunta: Por que um cristão assistiria uma coisa tão nojenta como essa?
Poucos cristãos estão dispostos a assumir a verdade do Evangelho. Para muitos daqueles que afirmam seguir a Cristo, um filme como esse não influencia a vida espiritual; outros dirão que é apenas um “lazer” e que seria “muito radical” fazer uma seleção daquilo que vamos ou não ver. Entretanto, prefiro olhar a Escritura e ser guiado por ela, principalmente por ser a Bíblia nossa única regra de fé e prática.
O que muitos cristãos não percebem é a forte influência diabólica na cultura humana. A Escritura é clara ao afirmar “[...] que o mundo inteiro jaz no Maligno” (1João 5:19b). O mundo aqui não é o mundo físico, mas a estrutura humana onde estamos inseridos e que Paulo chama de “presente século” (Romanos 12:2). Há nessa cultura decaída uma série de mensagens distribuídas em livros, revistas, músicas, nas artes em geral, cheias de perdição moral e de tudo aquilo que se levanta contra Deus. E nessa cultura humana decaída, o que vemos e ouvimos nada mais é que o reflexo da natureza humana sujeita ao pecado.
Uma leitura obrigatória para compreender esse assunto é certamente A Instituição da Religião Cristã, de João Calvino (1509-1564). Concordemos ou não com ele, fica evidente que sua obra é um exemplo obrigatório do discernimento bíblico na questão da cultura humana. Ele chega a afirmar: “Loucura seria querer aceitar dos filósofos a definição da alma, dos quais quase nenhum, a exceção de Platão, chegou a afirmar que é imortal” (I.15.8). Calvino estudou intensamente o pensamento dos grandes filósofos em sua educação humanista-cristã do século XVI. Apesar de Platão ser um filósofo pagão, ele reconhece que foi ele o que chegou mais perto da definição correta. Todavia, Calvino observa que o erro básico dos filósofos é sua pressuposição de que a humanidade não está em estado de depravação, e por isso não entendem os dois estados do ser humano, o entendimento e a vontade. Esses dois aspectos são fundamentais para a escolha.
O mal e o bem estão localizados na esfera da escolha e, portanto, a escultura, música, poesia, pintura, cinema e tantas outras formas artísticas, são entidades abstratas sem uma natureza moral inerente. A natureza moral é aquilo que criamos quando atribuímos satisfação (HONER, 2005, p.499). E toda a criação humana revela a decadência dessa humanidade; embora o ser humano ainda possua a “imagem de Deus”, essa imagem está corrompida pelo pecado e apresenta erros na sua forma cultural. Nossa missão como observadores decaídos é difícil, discernir a verdade do erro.
Portanto, não podemos considerar a cultura pop que nos cerca como algo simplesmente irrelevante ou entretenimento. Na vida cristã nada é irrelevante! Se fomos comprados com o precioso sangue de Cristo (1Pedro 1:18,19), então toda ação e pensamento devem ser submetidos ao Senhorio de Cristo (2Coríntios 10:5). A questão não é apenas pragmática, mas de valor real, pois também honramos a Deus com uma arte que se submete ao Seu senhorio. Ignorar ou minimizar essas coisas é um ato de desobediência; isolamento e permissividade também o são.
O que falta para muitos cristãos? É o conhecimento das Escrituras. É a Bíblia que nos ajuda a discernir a verdade do erro e não cair nas armadilhas de um projeto cultural corrupto e consumista. Todos os dias somos bombardeados com entrevistas, anúncios, programas, filmes, músicas e expostos a uma cultura quase anestesiante de material cultura. Também somos expostos a uma grande variedade de informações sob os rótulos de “cristão” ou “gospel”, de sermões, livros, revistas, músicas, fóruns de discussão na internet e tantas outras coisas que quase não possuem a verdade bíblica. Como avaliar corretamente isso?
A Bíblia diz: “Qualquer pessoa que se alimenta de leite é inexperiente na palavra da justiça, pois é criança. Mas o alimento sólido é para os adultos que, pela prática, têm suas faculdades morais exercitadas para distinguir entre o bem e o mal” (Hebreus 5:13,14). O ponto de partida no compromisso cristão em relação a qualquer aspecto da cultura deve ser sempre uma antropologia bíblica. E o que Deus diz sobre isso? Diz que o ser humano é pecador e que sua natureza está corrompida, de modo que não pode refletir a beleza da imagem de Deus. Filmes e livros como “Cinquenta tons de cinza” refletem essas trevas que corrompem o ser humano, pois nem de longe esse trabalho está falando de amor. O erotismo é baixo e desrespeitoso à figura da mulher. Só mulher de malandro gosta de apanhar!
Deus é contra a arte e a estética? Não! O Espírito do SENHOR tomou Bezalel e Aoliabe e deu-lhes sabedoria para criar obras artísticas para o uso no tabernáculo (cf. Êxodo 35:30-36:1). Ter experiências estéticas é claramente um dom de Deus. Todavia, o pecado inerente ao ser humano e a maldade perverte as boas dádivas de Deus e as torna em ídolos. Somos chamados a adorar a Deus na “beleza de sua santidade” (cf. Salmo 96:9). O que Deus nos chama aqui é a atenção no discernimento e no julgamento que devem ser feitos à luz da Escritura. O problema não é a cultura, mas as pessoas que estão corrompidas. E como cristãos, somos chamados a viver aqui com nossa mente na glória eterna, de modo que os tons de cinza não acabem na escuridão da alma, mas que progridam para a brancura da santidade que nos espera.

Tenha uma boa semana em Cristo.
Fraternalmente, Pr. Gilson Jr.

segunda-feira, 16 de fevereiro de 2015

PULANDO NA CARNE OU ANDANDO NO ESPÍRITO?

Pular parece ser mais divertido que andar. Quem pula parece estar feliz, como se estivesse num êxtase festivo, onde o desejo de extravasar a energia corporal fosse quase que uma necessidade imediata. Andar, no entanto, implica num ritmo e numa dinâmica que trazem a ideia da reflexão, da paciência e de um alvo adiante. O que estamos fazendo afinal?
Paulo disse aos gálatas: “Os que são de Cristo Jesus crucificaram a carne juntamente com suas paixões e desejos. Se vivemos pelo Espírito, andemos também sob a direção do Espírito” (Gálatas 5:23,24). Crucificar a carne não é algo que se faz pulando, pois o pular implica numa agitação que não se permite tal ação. E certamente nesse fim de semana muitos estarão pulando e jogando para fora de si uma energia e uma vitalidade que no final terminará em morte. Sim, paixões e desejos desenfreados levam ao precipício, pois a carne não encontra limites para isso.
Portanto, o cristão se abstém dessas coisas, pois a partir do momento em que se entregou a Cristo, seus desejos e paixões foram crucificados com Ele na cruz. Esse crucificar da carne é uma atitude diária, uma submissão voluntária – não porque simplesmente ele quer – mediante a ação do Espírito Santo em sua vida. É esse Espírito quem agora muda a mente e o coração do cristão de modo que, quando ele sente suas a tentação de querer voltar atrás, algo inflamado pela carne, logo o Espírito os coloca em submissão ao poder transformador de Cristo.
O cristão sente esses desejos? Não os desejos, mas a carne – que ainda habita em nós e luta constantemente contra o Espírito – tenta nos mostrar que é “natural” dar vazão aos desejos e paixões carnais. Aliás, essa é uma estratégia diabólica, mostrar que como humanos temos libido e precisamos colocar para fora tudo aquilo que temos vontade. Todavia, o cristão verdadeiro compreende que não é mais guiado pela vontade humana. Ao ser despertado pelo Espírito quanto às verdades espirituais e olhando na cruz Aquele que assumiu a maldição dos pecadores, o cristão é impelido de tal maneira a submeter-se a Cristo, pois não há outro caminho.
Não é a toa que Paulo declara: “Pois o que nos motiva é o amor de Cristo, porque concluímos que, se um morreu por todos, logo, todos morreram” (2Coríntios 5:14). Ele morreu na cruz e todo aquele que Nele crê, de fato, também morreu. Por isso o cristianismo é algo radical, pois envolve a suprema declaração de que, estando eu em Cristo, já morri para o mundo e suas paixões. Para o cristão o carnaval não tem nenhum sentido, nem mesmo cultural, pois até a cultura é transformada pelo Evangelho. Na verdade o cristão anda na contracultura, pois isso é seguir a Cristo.
Dessa forma, somos chamados a andar no Espírito. Andar é uma metáfora para estilo de vida. Ser cristão implica em uma vida diferente e transformada; ser cristão significa andar numa nova disposição mental, numa ética de princípios eternos e imutáveis, pois ele agora serve um Deus eterno e imutável. Andar no Espírito implica numa mudança radical de valores e disposições, onde tudo aquilo que não pertence a Cristo e ao Seu reino são literalmente jogados fora. Sua cosmovisão é transformada pelo Espírito e assim tira de sua vida a falsa dualidade entre sacro e profano, pois para o cristão tudo é santo e todas as disposições de sua vida visam à glória de Deus.
Mas alguém poderia me questionar: “Ora, se tudo que o cristão faz é para a glória de Deus, por que brincar o carnaval não poderia ter essa conotação? Por que não fazer um bloco cristão mais comportado?”. Muito bem, essa seria uma questão bem própria da carne, pois o desejo do diabo é sempre relativizar os princípios de Deus. Voltemos a Escritura: “Todas as coisas me são permitidas, mas nem todas são proveitosas. Todas as coisas me são permitidas, mas eu não me deixarei dominar por nenhuma delas” (1Coríntios 6:12).
O fato de ser permitido não me dá o direito de fazê-lo; muito menos significa que será proveitoso. Há muitas coisas que são permitidas pelos homens e que não são proveitosas. Tentar relativizar o princípio de Deus é tentar colocar Deus num recipiente e mandar Nele. Além disso, o princípio básico de uma festa de carnaval não é brincar, mas extravasar a carne. Por que há uma quarta-feira de cinzas? Porque na terça-feira de carnaval está “liberado” fazer qualquer coisa que a carne queira. Enganosamente a quarta-feira de cinzas é colocada como o início de uma penitência que dura quarenta dias (eis a razão da quaresma) para se redimir dos pecados antes da páscoa. Sabe o que é isso? O homem querendo ser Deus!
Deus não divide Sua glória com ninguém! Querer manipular as coisas espirituais é desejar estar no controle de Deus, e isso Ele não aceita. Não é ficando quarenta dias sem comer carne que o ser humano se purifica. Alguém poderia me questionar que como evangélicos não temos quaresma; todavia, muitos crentes são piores que muitos católicos, pois em sua falsa religiosidade tentam adequar o mundo com os princípios de Deus.
Quer se alegrar? Faça como o salmista: “Mas alegrem-se os justos, regozijem-se na presença de Deus e se encham de júbilo. Cantai a Deus, cantai louvores ao seu nome! Louvai aquele que cavalga sobre as nuvens, pois seu nome é SENHOR; exultai diante dele!” (Salmo 68:3,4). Sabe onde o cristão se alegra de verdade? É na presença de Deus, pois Ele é o motivo do louvor, da alegria, da disposição, da festa, do júbilo, a razão do cantar, do viver, do sonhar, do caminhar. É Cristo a esperança inesgotável, a vida e tudo mais! É na beleza de Cristo, no Seu amor e misericórdia que encontramos forças renovadas para caminhar até a Jerusalém celestial. Os olhos do cristão não mais repousam aqui, mas no trono da graça, pois é para lá que ele anda, para receber a coroa da vida. Aí sim, na casa do Pai o cristão saltará de alegria: “Mas para vós, os que temeis o meu nome, nascerá o sol da justiça, trazendo cura nas suas asas; e vós saireis e saltareis como bezerros soltos no curral” (Malaquias 4:2).

Tenha uma boa semana em Cristo.
Fraternalmente, Pr. Gilson Jr.